
O Serviço de Integração Social – SEIS é uma organização social de interesse público-OSCIP, sediada em Brasília no Distrito Federal e com atuação em todo o Brasil, desde 21 de outubro de 2001.
Dentre as atribuições do SEIS estão a captação recursos, gestão de fundos, financiamento de programas, projetos e ações que visem o bem estar social, o combate à pobreza e desigualdades econômicas no Brasil. As ações do SEIS contribuem para causas sociais nos âmbitos de educação, saúde, emprego e renda, segurança, credito. microcrédito , habitação, saneamento e infraestrutura.
O SEIS é regido por princípios e diretrizes. O objetivo é garantir um sistema de gestão organizado , transparente e efetivo conforme determina suas normas estatutárias.
Muitas são as finalidades e competências do SEIS, mas devemos considerar que, seus objetivos devem fomentar e qualificar a participação dos representantes da sociedade civil, da iniciativa privada nacional e internacional e do poder público em defesa dos princípios democráticos; primar pela transparência nas análises e no processo decisório; conhecer a legislação e garantir a qualidade das informações que são passadas de forma a subsidiar a tomada de decisões e ações visando à garantia da qualidade dos serviços prestados.
O Seis tem a responsabilidade de planejar, coordenar, negociar, aprovar, executar, acompanhar e avaliar, no âmbito nacional, programas, projetos e atividades de assistência e cooperação humanitárias internacionais para o desenvolvimento social e econômico do Brasil.
PROJETOS
Renda Básica Universal

O SEIS defende a implementação de uma renda universal de cidadania como uma das medidas necessárias para a integração e bem estar social de uma sociedade mais justa. O fato é que mecanismos de transferência de renda direta têm sido discutidos e defendidos por teóricos de várias origens ideológicas e políticas, seja como uma maneira de fortalecer ou transformar a economia . Em linhas gerais, o SEIS defende a implementação da renda universal visando a eliminação da pobreza ou miséria, redução das desigualdades sociais, reintegração de pessoas excluídas ao mercado de trabalho e aumento da autonomia.
A renda universal de cidadania quebra o paradigma dos programas condicionados ao colocar a autonomia como o principal assunto do debate político. Essa forma de transferência se baseia na incondicionalidade, na universalidade e na individualidade. É recebida a mesma quantia por todos os indivíduos de uma determinada comunidade política sem nenhuma condicionalidade de renda, emprego, família, idade ou de qualquer outra natureza. A renda universal de cidadania é um direito individual como qualquer outro, como são os direitos civis e políticos. Ao universalizar o direito a renda individual, ela questiona a legitimidade dos processos de distribuição institucionalizados, elimina os estigmas causados pelas condicionalidades e pelos controles burocráticos e por fim quebra a legitimidade da cidadania baseada no emprego formal.
O sentido central de uma renda universal de cidadania é o fortalecimento da autonomia material que o indivíduo adquire em relação tanto ao mercado de trabalho quanto ao Estado. É uma forma de garantia mínima material sem sujeitar o indivíduo a empregos degradantes, a fiscalizações burocráticas ou estigmas culturais.
